Tornar o seu negócio mais lucrativo é o que todo o empreendedor busca, e para isso, um ótimo caminho é utilizar a escala gerencial para o mercado com o objetivo de otimizar sua produção e os serviços e, desta forma, aproveitar melhor os recursos, incluindo o capital humano.
Porém, esse pode não ser um processo tão simples para a maioria dos empresários, já que é preciso entender que o lucro de uma companhia pode ser otimizado de três principais formas: maximizando a produtividade, reduzindo os custos ou aumentando as receitas.
Você sabia que com um custo médio de produção baixo, é possível oferecer preços mais competitivos para o consumidor final, o que ajuda a aumentar as vendas? Ajustando o custo médio de produção, também é possível assegurar um estoque maior.
É necessário analisar o potencial real de venda da mercadoria em um prazo adequado. Essa medida é necessária para evitar que grandes estoques deixem de ser uma economia e tornem-se um prejuízo.
É importante ressaltar que a escalabilidade não se aplica somente à produção dos seus produtos, mas também pode levar à economia nos processos de distribuição e logística, nas ações de mercado, no setor financeiro e em outras áreas e processos internos do seu negócio.
Como a sua equipe pode contribuir com a Escala Gerencial?
Otimizar a mão de obra e entender como a gestão de pessoas aumenta os lucros da empresa é essencial para obter sucesso nas atividades a fim de melhorar a escala gerencial para mercado. Infelizmente, é comum essa prática ser ignorada pelos empreendedores de empresas dos mais variados portes e segmentos, pois é visto como um custo não estratégico.
No entanto, a realidade é que são as pessoas as responsáveis por moverem os negócios, e elas são capazes de levar a empresa a estágios mais elevados.
Confira alguns pontos os quais você deve levar em consideração para melhorar sua escala gerencial. Leia atentamente:
Otimize os processos
O aumento de produtividade está relacionado ao ganho de escala operacional, mas, ainda assim, é possível conquistar um resultado satisfatório reduzindo processos. Isso pode ser feito simplificando etapas do dia a dia para que os funcionários possam investir menos tempo para finalizá-los. Essa visão está alinhada ao pensamento “lean” — ou “enxuto”, que tem como meta eliminar desperdícios, seja de tempo, seja de mão de obra, seja de insumos.
Invista em softwares de gestão
O uso de softwares contribui para o ganho de escala operacional. Com a ajuda da tecnologia, é possível automatizar os processos mais operacionais, e a equipe pode se concentrar nas análises e tomadas de decisão.
Alinhe tudo com a sua equipe
Será necessário um esforço para treinar os colaboradores no sentido de mostrar a eles que é possível eliminar tarefas de baixa prioridade. Identificar e evidenciar quais são essas tarefas fará com que eles fiquem livres para trabalhar, gerando mais valor para a empresa. Para muitos funcionários, principalmente os mais jovens, essa é uma vantagem importante e que gera motivação, já que eles terão mais oportunidades para se engajar em questões de alta relevância.
Descentralize
Para melhorar a escala gerencial para mercado, é preciso criar indicadores e processos bem definidos. Para tanto, é necessário descentralizar a gestão, mapear os procedimentos e estabelecer algumas regras. Padronizar os produtos e ganhar escala também é relevante. Isso significa produzir a mesma mercadoria ou prestar o mesmo serviço, sem que seja preciso revisá-los em termos de design, patentes e outros detalhes.
A descentralização é mais indicada para negócios que já conseguiram inserir suas marcas no mercado, sendo mais difícil para aqueles ainda em processo de estruturação.
Analise o custo marginal
O custo marginal diz respeito à elevação do custo para a fabricação de certo bem ou serviço adicional. A análise desse fator é uma das ações iniciais para identificar se aquelas direcionadas à economia de escala estão no caminho planejado ou se será preciso fazer ajustes. Por se tratar de uma função mais complexa, é importante delegar essa tarefa para o setor de controladoria ou para um gestor financeiro, uma das figuras mais participativas de todo o processo.